Eae, tudo bele?
Neste artigo vamos falar sobre Design Sprint. Se você trabalha com UI Design ou UX Design, talvez já tenha ouvido esse termo, pois ele é mais comum nessas áreas.
Mas se você não trabalha ou nunca ouviu a falar sobre Design Sprint, não tem problema, pois aqui, neste artigo, você saberá o que é, de onde vem e como você pode utilizar essa metodologia ágil em seus projetos.
E ao final do artigo eu deixo um vídeo exclusivo que gravei sobre esse assunto e como você pode fazer uso dessa metodologia ágil.
Vamos nessa?
De onde vem o Design Sprint?
Design Sprint é uma metodologia ágil criada em uma empresa braço do Google, a Google Ventures. O Designer Jake Knaap foi percursor do Design Sprint, em 2010, quando trabalhava no Google. Em 2012, ele levou esse jeito de trabalhar para o Google Ventures onde ele foi aperfeiçoado o processo.
Caso queira saber, mais você pode conferir o site do GV SPRINT de autoria dos próprios criadores do método. No site você encontra toda história e descrição do processo, além de um livro onde eles explicam com detalhes todo o processo do Design Sprint.
Como funciona o Design Sprint?
A metodologia utiliza de cinco etapas, que são divididos exatamente em cinco dias, para conceber uma ideia em algo tangível e testável.
Antes de partir para as cinco etapas, é preciso definir o problema ou desafio a ser resolvido. Também é preciso selecionar uma equipe de profissionais, de preferência multidisciplinar.
Apesar de não existir uma regra normalmente a a equipe é composta por pelo menos um Designer, um Product Manager (a pessoa que conhece a fundo toda o desafio ou produto), um Stakeholder (a parte interessada no negócio) e um Desenvolvedor ou alguém com um conhecimento mais técnico, dependendo do desafio, claro.
E para fechar, existe um mediador, ou facilitador, para ir guiando a empreitada para que não se perca o foco e comandar as sessões coletivas.
Definido isso, vamos para as 5 etapas. Os cincos passos são divididos e focados em objetivos específicos separado em cinco dias:
1° dia- Entender
A segunda-feira é a etapa de mapear e entender o problema. Pesquisar, entender, levantar hipoteses e elaborar ideias.
2° dia – Desenhar
A terça-feira é a etapa de desenhar, de esboçar as ideias mapeadas no passo anterior. Você revisa as ideias existentes, mesclando e refinando-as.
3° dia – Decidir
A quarta-feira é a etapa de decidir qual caminho seguir. Você confronta as hipóteses e rabisco e escolhe a melhor rota para solução do problema ou desafio. Essa é aparte de filtrar o que será utilizado e descartar o que não será. Com isso você transformará tudo o que for utilizar em um storyboard, com o plano detalhado passo a passo o que será o seu protótipo
4° dia – Prototipar
Na quinta-feira é a etapa de prototipar. Literalmente mão na massa. A ideia é construir um protótipo baseado no storyboard criado no passo anterior. Aqui cria-se um protótipo garantindo que tudo estará ok para que possa ser utilizado e testado na próxima etapa.
5° dia – Testar
A sexta-feira é a etapa de testes. A ideia é testar o protótipo com pessoas e aprender com os resultados e feedbacks obtidos. Ao final, você reúne todas as informações colhidas nessa parte e decidi sobre a continuidade e aplicação real daquela ideia.
Quando usar o Design Sprint?
O Design Sprint pode ser uma ótima opção para validar uma ideia em pouco tempo e gastando pouco dinheiro.
A metodologia do Design Sprint pode ser utilizado também por startups que estão no inicio, cuja as ideias ainda estejam um pouco turvas.
Ele pode ser uma alternativa aos brainstorm, ou outros processos criativos, já que é algo mais prático e próximo da realidade.
Também pode ser útil para formação de equipes de futuros projetos, pois você pode observação o comportamento em grupo e individual dos participantes.
É uma opção para se testar de maneira inicia e de forma mais rápida, funcionalidades e processos mais complexos, evitando assim desperdícios de tempo e dinheiro.
E pode ser uma opção ao MVP( Mínimo Produto Viável), pois é mais rápido de se chegar a um percepção e validação do projeto.
Quando não usar Design Sprint?
Design Sprint pode ser algo muito útil dentro de um processo de validação e elaboração de um projeto ou ideia, porém não é, nem de longe, a solução para todos os problemas de Design e não pode ser aplicado a todo tipo de projeto.
Apesar da limitação de tempo ser algo válido nessa metodologia, pois deixa os membros mais focados e motivados a resolverem a questão, evitando procrastinação, essa questão também pode ser um limitador, dependendo do projeto.
Existem projetos que nunca serão capazes de serem concluído, ou até mesmo testados, em apenas uma semana. Por mais que exista várias pessoas trabalhando em um foco específico, Design, em vários casos, não se resolve em apenas uma semana.
O que esperar do Design Sprint?
Aprendizado com bases em testes mais próximos da realidade. Raramente algo que sairá do Design Sprint será a solução final daquele problema. E talvez a principal ideia por trás do Design Sprint nem seja essa.
O feedback, o trabalho em equipe e o aprendizado são as partes mais importantes desse processo.
Tirar algo do papel em branco e transformá-lo em algo testável, e ao longo desse processo aprender muito com isso, é o que realmente importa.
Vídeo -Design Sprint – O que é e para que serve o Design Sprint Google?
Eu gravei um vídeo só sobre Design Sprint. O vídeo está disponível no no Youtube e nele eu falo sobre tudo o que foi escrito neste artigo e ainda acrescento com mais pontos importantes ( principalmente as três ponderações que faço sobre o tema) sobre a metodologia Design Sprint.
Portanto sugiro fortemente que você assista o vídeo. Confira abaixo o vídeo na íntegra.
Então é isso, Galucho! Se você gostou desse vídeo deixe o seu like e compartilhe com seus amigos que tiverem interesse 😀
Espero que esse vídeo tenha sido útil para você.
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